Com quase 80 anos de idade, o empresário nasceu em Cajazeiras na Paraíba e desde pequeno ajudava seu pai, Joca, na pequena venda da família. No ano de 1958, foge da seca paraibana, junto com seu irmão Valdecy e instala-se em Bacabal no Maranhão, onde inaugura, em 1962, a primeira loja do Armazém Paraíba, daí pra frente, você já sabe que: “é sucesso em qualquer lugar”.
Apesar da pouca escolaridade, não terminou o ensino Fundamental, João Claudino em pouco tempo tornou-se o empresário mais rico do Piauí e um dos mais ricos do Nordeste, com um faturamento em 2003, de R$ 700 milhões.
No ano de 2004 ganhou prêmio Medalha do Conhecimento: Homenagem aos empresários que se destacaram por sua contribuição ao desenvolvimento tecnológico das industrias brasileiras, por suas empresas de serviços, comércio e insdrustrias, contribuírem significativamente para as exportações brasileiras. Este prêmio foi concedido pelo Ministério do Desenvolvimento, Industria e Comércio Exterior.
GN e AN- Como é ser o maior empresário do Piauí?
JC- Resultado de muita luta, resultado de uma pessoa obstinada pelo trabalho e fez algo que deu certo na vida e resultou em seu maior. Acredito que esse maior, e essa pretensão de ser o maior é resultado exatamente do trabalho, da determinação, que chegue a esse ponto.
GN e AN- Por que você investiu tanto no Piauí e não na Paraíba?
JC- Eu sou piauiense hoje. Eu me considero um piauiense, foi a fórmula do povo, carinhosa, próxima, que nos arrebatou. E ao mesmo tempo nos convidaram para participar dessa sociedade que confirma que nós nos tornamos filhos do Piauí. Fomos aceitos com tanta vontade, que já queríamos ser, e essa aceitação fez com que a paixão aumentasse cada vez mais.
GN e AN- Qual e sua concepção a respeito da política?
JC- Eu sempre digo que sou político por obrigação e não por vocação. Mas espero que ela dê certo no Piauí, para que nosso estado melhore a cada dia mais, e que os políticos façam sempre o melhor pela cidade.
GN e AN – O que fez o senhor arriscar trazer o Paraíba para o Piauí?
JC – A gente veio em fase de experiência e não demorou muito tempo, a gente sentiu que aquela essa terra tão querida e resolvemos ficar.
GN e AN- Como é que o senhor vê as possíveis críticas em relação à exploração de funcionários?
JC- Isso tem que ser modificado, isso não deveria acontecer, eu sou contra com muita firmeza e vamos esperar para que isso não aconteça
GN e AN- O senhor como maior empresário do Piauí, fale da questão do monopólio empresarial.
JC- Isso aí eu não vou falar.