João Claudino, o dono do Piauí

sexta-feira, 30 de outubro de 2009 |

Por: Ana Luiza Floriano, analuizafloriano@hotmail.com
        Isabela Naira, amplienews.blogspot.com
        Ivana Machado, ivanna.mv@hotmail.com
Foto: Ana Luiza Floriano


Última Atualização às 13h30

João Claudino Fernandes, o todo poderoso empresário dono de quase tudo no Nordeste, Armazém Paraíba, Teresina Shopping, São Luis Shopping, Frigotil, Houston, Ônix......, já chega, que digitar cansa. Para você conhecer um pouco mais da história deste empresário de sucesso, faremos um breve histórico.

Com quase 80 anos de idade, o empresário nasceu em Cajazeiras na Paraíba e desde pequeno ajudava seu pai, Joca, na pequena venda da família. No ano de 1958, foge da seca paraibana, junto com seu irmão Valdecy e instala-se em Bacabal no Maranhão, onde inaugura, em 1962, a primeira loja do Armazém Paraíba, daí pra frente, você já sabe que: “é sucesso em qualquer lugar”.




Apesar da pouca escolaridade, não terminou o ensino Fundamental, João Claudino em pouco tempo tornou-se o empresário mais rico do Piauí e um dos mais ricos do Nordeste, com um faturamento em 2003, de R$ 700 milhões.

No ano de 2004 ganhou prêmio Medalha do Conhecimento: Homenagem aos empresários que se destacaram por sua contribuição ao desenvolvimento tecnológico das industrias brasileiras, por suas empresas de serviços, comércio e insdrustrias, contribuírem significativamente para as exportações brasileiras. Este prêmio foi concedido pelo Ministério do Desenvolvimento, Industria e Comércio Exterior.

Mesmo sendo avesso a entrevistas, nós do GiraNotícia e Amplie News, o entrevistamos, durante a Solenidade de abertura da 1ª Conferência de Comunicação do Piauí, que foi realizada quinta-feira(29), no Rio Poty Hotel.

GN e AN- Como é ser o maior empresário do Piauí?
JC- Resultado de muita luta, resultado de uma pessoa obstinada pelo trabalho e fez algo que deu certo na vida e resultou em seu maior. Acredito que esse maior, e essa pretensão de ser o maior é resultado exatamente do trabalho, da determinação, que chegue a esse ponto.
GN e AN- Por que você investiu tanto no Piauí e não na Paraíba?
JC- Eu sou piauiense hoje. Eu me considero um piauiense, foi a fórmula do povo, carinhosa, próxima, que nos arrebatou. E ao mesmo tempo nos convidaram para participar dessa sociedade que confirma que nós nos tornamos filhos do Piauí. Fomos aceitos com tanta vontade, que já queríamos ser, e essa aceitação fez com que a paixão aumentasse cada vez mais.
GN e AN- Qual e sua concepção a respeito da política?
JC- Eu sempre digo que sou político por obrigação e não por vocação. Mas espero que ela dê certo no Piauí, para que nosso estado melhore a cada dia mais, e que os políticos façam sempre o melhor pela cidade.
GN e AN – O que fez o senhor arriscar trazer o Paraíba para o Piauí?
JC – A gente veio em fase de experiência e não demorou muito tempo, a gente sentiu que aquela essa terra tão querida e resolvemos ficar.
GN e AN- Como é que o senhor vê as possíveis críticas em relação à exploração de funcionários?
JC- Isso tem que ser modificado, isso não deveria acontecer, eu sou contra com muita firmeza e vamos esperar para que isso não aconteça
GN e AN- O senhor como maior empresário do Piauí, fale da questão do monopólio empresarial.
JC- Isso aí eu não vou falar.
Diante de tantas particularidades, a vida do empresário vai virar filme, que já está em fase de produção e tem direção de Douglas Machado.



 





Confira a reportagem da revista Época

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